Dia Internacional da Menina
Em mais de 60 países, centenas de meninas estão liderando ocupações históricas em posições de poder. São presidentes, prefeitas, executivas e apresentadoras de tevê. A iniciativa – conduzida hoje e alusiva ao Dia Internacional da Menina – é uma articulação da Plan International, organização fundada em 1937.
No cerne da ação, está o objetivo de mostrar às garotas que estar em uma posição de poder é possível; que há apoio para que elas desenvolvam habilidades necessárias para essa ascensão. Do outro lado, assistir a essas meninas ocupando lugares onde nunca são vistas nos desafia a enxergar algo novo. Afinal, representatividade e inspiração importam absurdamente!
Dia Internacional da Menina: #meninaspelaigualdade
De acordo com a Plan, as meninas ainda enfrentam muitas barreiras para a realização dos seus direitos: de marcos legais e políticas públicas – que não são específicas para as necessidades das garotas – às normas sociais discriminatórias e práticas culturais que prejudicam o desenvolvimento delas.
Um exemplo? O casamento infantil. No mundo, mais de 700 milhões de mulheres se casaram antes dos 18 anos; cerca de 16 milhões de meninas se tornaram mães com menos de 19 anos. O Brasil é o quarto país com números absolutos de meninas casadas ou coabitando com um parceiro; temos 287 mil meninas casadas, que têm menos de 15 anos.
Voltando ao movimento Meninas Ocupam, trata-se de uma ação na qual uma menina é incentivada a liderar um espaço político, econômico ou social; a experiência deve ser, necessariamente, significativa e impactante para elas. Em 2019, o tema é “representatividade das meninas nos meios de comunicação e espaços culturais”. Essa é uma oportunidade para ampliar o poder das meninas e mostrar o compromisso de empresas, instituições, veículos da imprensa e governos em apoiar a igualdade para as meninas, dando espaço para que elas elevem as próprias vozes.
A Primavera Editorial apoia essa causa!
Lu Magalhães, presidente da Primavera Editorial