Primavera Editorial apoia o Literatura Alimenta, projeto da Livraria da Vila e da Cesta Nobre
A Primavera Editorial é uma das apoiadoras do “Literatura Alimenta”, projeto que além de alimentos vai levar livros para as pessoas que têm acesso restrito à leitura. Alinhada ao objetivo de colaborar para a democratização do acesso ao livro, a Primavera Editorial doou 800 exemplares do livro “As duas faces da abóbora”, do escritor Caco Porto.
Você tem fome de quê? A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte. Os versos da música “Comida”, interpretada pela banda Titãs, combinam perfeitamente com a iniciativa da Livraria da Vila e da Cesta Nobre. Em uma ação de responsabilidade sociocultural, as duas empresas criaram o Leitura Alimenta, um projeto que visa criar o hábito da leitura entre as pessoas que têm acesso restrito aos livros. Na prática, a Livraria da Vila coletará doações de livros em suas lojas e enviará à Cesta Nobre que, por sua vez, vai inserir livros nas cestas básicas comercializadas pela companhia. Com o engajamento de doadores, as empresas vão saciar a fome das pessoas por leitura. A Primavera Editorial aderiu ao projeto e está doando 800 exemplares do livro “As duas faces da abóbora”, obra de Caco Porto.
Associada à inovação e ao pioneirismo de formatos e conteúdos editoriais, a Primavera Editorial é uma empresa nacional comprometida com a produção de livros de qualidade e com o fomento ao acesso à leitura. No cerne da atuação, encontra-se o investimento em iniciativas que têm por missão encontrar caminhos para que o livro chegue ao maior número de leitores. “As ações de responsabilidade social permeiam o cotidiano da Primavera Editorial desde a fundação, há cinco anos. Estamos conectados com iniciativas que têm sinergia com os nossos valores. Somos doadores, por exemplo, do projeto Livro de Rua e de bibliotecas públicas; e temos uma parceria com o movimento colaborativo A Corrente do Bem. Quando soubemos do Literatura Alimenta nos encantamos imediatamente com a proposta de alimentar corpos e almas. É um grande orgulho para a nossa equipe ser parte dessa nobre missão”, afirma Lourdes Magalhães, presidente da Primavera Editorial.
Acesso à leitura
O brasileiro lê, em média, quatro livros por ano – sendo que apenas 2,1 são lidos até o final. De acordo com pesquisa do Ibope Inteligência, divulgada pelo Instituto Pró-Livro, apenas metade da população brasileira é considerada leitora. Para mensurar a extensão do problema, dados revelam que 75% da população nunca frequentou uma biblioteca. Segundo Lourdes Magalhães, a escolha do título As duas faces da abóbora tem a intenção de conquistar novos leitores com uma narrativa vibrante e extremamente atual. Um livro que prende da primeira à última página. “Não queríamos apenas participar da iniciativa, mas efetivamente colaborar com a conquista e formação de novos leitores brasileiros por meio de um livro instigante; inspirador. Esse título foi escolhido após muitos debates da equipe da Primavera Editorial, pois acreditamos que ele cumprirá essa missão de conquistar leitores”, afirma a executiva.
A morte de um influente empresário norte-americano do setor petroquímico e de sua esposa é o ponto de partida do romance As Duas Faces da Abóbora, que prossegue com o conflito entre os filhos do casal – o capitalista Robert e a humanista Kate. Donos de personalidades antagônicas, ambos têm que decifrar o mistério que envolve o passado dos pais, no Rio de Janeiro, para por fim à disputa por uma herança avaliada em US$ 30 bilhões. Nova York, Rio de Janeiro e Maputo, em Moçambique, são cenários da obra de estreia de Caco Porto, publicada pela Primavera Editorial.
Extremamente contemporâneo, o livro associa os seres humanos a “partículas inteligentes” integradas na rede mundial de computadores, o que nos leva à reflexão sobre a falta de fronteiras do mundo atual e sobre as mudanças positivas que podem ocorrer nas próximas décadas pela presença da internet, conectando povos de diferentes culturas. De outro lado, a obra mostra que, apesar da revolução tecnológica, é imprescindível a relação interpessoal, o conhecimento do outro e a necessidade humana de equilíbrio.